A Geração Alpha não vai comprar o que você vende. Vai comprar o que faz sentido.
- Léo Ávila

- 23 de out.
- 2 min de leitura

Enquanto o mercado ainda está tentando ajustar o tom para se comunicar com millennials e Gen Z, uma nova geração já está moldando cultura, consumo e estética, e nem chegou à adolescência.
A Geração Alpha, nascida a partir de 2010, não “vem aí”. Ela já está aqui. Influenciando decisões de compra dentro de casa, alterando o padrão do design digital e dando novos significados ao que é relevante. E o mais importante: ensinando o mercado a calar.
Essa geração cresceu entre notificações, pop-ups, feeds infinitos e estímulo visual constante. Mas, em vez de se prender a isso, aprendeu a escapar. Desenvolveu cedo a habilidade crítica de filtrar ruído, e, com isso, está redefinindo o que atrai atenção.
Os códigos visuais mudaram. O excesso não impressiona mais, ele afasta. Design limpo, letras minúsculas, espaços em branco, respiros intencionais: o que antes era visto como minimalismo de tendência agora é uma necessidade de sobrevivência mental.
A Geração Alpha não quer ser impactada. Ela quer ser respeitada.
E isso muda tudo na forma como marcas precisam se comportar.
Ela não vai comprar porque você fala mais alto. Vai comprar porque você oferece algo que faz sentido emocional, estético e socialmente. Ela escolhe Notion em vez de PowerPoint. Prefere o vazio ao excesso. Respeita marcas que sabem quando falar e, principalmente, quando parar.
Não adianta campanhas com produção milionária se a mensagem não respira. Não adianta design premiado se o conteúdo é poluído. Não adianta discurso sobre inovação se a interface ainda está presa a 2015.
Então, o que a sua marca entrega além do produto?
Na 037, a gente cria com intenção, não com barulho. Pra nós, estratégia não é sobre falar mais alto, é sobre fazer mais sentido. E relevância cultural, hoje, começa por reconhecer uma coisa:
Essa nova geração já aprendeu a ignorar o que não a considera.
Ou sua marca entra na conversa com humildade e clareza, ou vai ser só mais uma aba fechada.
Se quiser conversar sobre o que realmente conecta com o agora, e com o que vem depois, a gente tá aqui. No ritmo certo.




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