Do briefing ao belonging: por que marcas precisam criar mais do que campanhas.
- Léo Ávila

- 23 de out.
- 1 min de leitura

O mundo mudou, e com ele, a forma como as pessoas se relacionam com marcas. Não basta mais entregar produtos ou serviços de qualidade; é preciso construir conexões que vão além do comercial. É aqui que entra o conceito de belonging: o sentimento de pertencimento que transforma clientes em defensores, consumidores em comunidade.
Tradicionalmente, o processo de comunicação começava no briefing, passava pela criação e resultava em campanhas. Mas hoje, campanhas isoladas não bastam. Marcas precisam pensar em experiências, narrativas e ações que façam seu público se sentir visto, compreendido e parte de algo maior.
O belonging surge quando marcas conseguem:
Criar identificação cultural: falar a língua do público, compreender seus valores e integrar-se às suas rotinas e crenças.
Gerar experiências memoráveis: ir além do produto, oferecendo momentos que marcam e fortalecem a relação.
Estabelecer propósito: demonstrar posicionamentos claros que vão além de vendas, conectando o consumo a causas e ideias.
Essa abordagem muda a forma como mensuramos resultados. Não é apenas sobre alcance ou conversão imediata, mas sobre engajamento genuíno, lealdade e defesa da marca. Quando uma pessoa sente pertencimento, ela não apenas compra: ela compartilha, recomenda e se engaja.
Em outras palavras, criar belonging é transformar o trabalho de marketing em uma experiência contínua e significativa. Do briefing à execução, cada ação deve considerar como gerar conexões emocionais e reforçar identidade, cultura e propósito.
No cenário atual, marcas que desejam sobreviver e prosperar precisam olhar além das métricas tradicionais e campanhas pontuais. Criar pertencimento é investir em relacionamentos, construir reputação e cultivar comunidades, e é exatamente isso que transforma uma marca em parte da vida das pessoas, e não apenas de suas compras.




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