O papel das marcas no mundo real.
- Léo Ávila

- 23 de out.
- 1 min de leitura

Não dá mais para separar o que uma marca vende do impacto que ela gera. Em um cenário em que fome, desigualdade, crise climática e desinformação fazem parte do cotidiano, posicionamento deixou de ser um diferencial, virou responsabilidade. E responsabilidade não se terceiriza. Não é sobre apoiar uma causa só em junho, nem sobre contratar uma ONG para assinar um cheque simbólico. É sobre transformar o modo como a empresa age, pensa e se relaciona com o mundo.
O público mudou, e as marcas que querem relevância precisam acompanhar. Hoje, não basta comunicar bem. É preciso se comprometer. Se comprometer com diversidade de verdade, nos bastidores e nas entregas. Se comprometer com impacto local, entendendo os territórios onde se atua. Se comprometer com o futuro, não apenas com o lucro do trimestre. Na 037, cada projeto parte de uma pergunta simples, mas poderosa: como isso melhora a vida das pessoas envolvidas?
Porque comunicação pode até ser persuasiva, mas não sustenta um discurso vazio. Toda campanha, toda narrativa, toda ação precisa ter coerência com os valores que a marca diz carregar. Não queremos ser apenas bons criativos. Queremos construir junto com marcas que entendem que crescer não significa esquecer quem está fora da bolha.
Responsabilidade não é uma pauta institucional para o final do ano. É o que estrutura todas as decisões, do briefing à entrega. E se a sua marca ainda trata isso como um setor à parte, talvez esteja jogando um jogo que já ficou velho.




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